sexta-feira, 14 de setembro de 2012

NO SILÊNCIO DA NOITE


E de repente, no silêncio da noite, encontrei-me no meio do nada da minha vida sem rumo.

Parecia um cão esfomeado perdido no deserto sem fim das ilusões humanas.
Encolhi-me feito um feto no canto mais longínquo da cama.
E senti a dor doer, correr pelos nervos, pelas veias, pela alma, pelo coração.
E percebi a extrema condição de desespero em que eu me encontrava.
No silêncio da noite, eu sofro (Google)
E encolhi mais...
Tentei reagir com uma lágrima, nada...
Tudo em silêncio, tudo deserto, tanto desespero...
Tanto sofrimento... 
Tanto gelo, tanto desejo reprimido, tantos nãos, tanta solidão, tantas coisas que não interessam mais...
Tanto eu!
E a noite...


TõeRoberto
http://karaminholas.zip.net/


3 comentários:

  1. Esta poesia me faz lembrar o Rei Daví que matou o Dragão e certa feita com tudo que ele já havia feito sentiu-se só mesmo sendo leal a Deus e no capítulo 43 V. 5 ele diz Por que está abatida, ó minha alma? por que te pertubas dentro de mim? Espera em Deus, pois ainda o louvarei, a ele, meu auxilio e Deus meu. Esta poesia tras no meu entender o que Davi pensava naquele momento, muito bonita. do amigo áureo

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    1. Oi Aureo, que bela comparação a sua, fui até conferir, verdade mesmo. Esse poeta escreve com a alma, parece que vive a situação. Mto linda.
      Obrigada pela visita e comentário.
      Abs.

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  2. Oi Ulisses! Que bom que você gostou! Eu também adoro literatura.
    Vou visitar seus blogs sim e entrar como seguidora.
    Obrigada pela visita e por se tornar meu seguidor. Volte sempre!
    Abs.

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Obrigada.