Nunca mais me esqueci! ... Eu era criança
E em meu velho quintal, ao sol-nascente,
Plantei, com a minha mão ingênua e mansa,
Uma linda amendoeira adolescente.
Era a mais rútila e íntima esperança...
Cresceu... cresceu... e aos poucos, suavemente,
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança...
Daí por diante, pela vida inteira,
Todas as grandes árvores que em minhas terras,
Num sonho esplêndido semeio,
Como aquela magnífica amendoeira,
Florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio...
Plantei, com a minha mão ingênua e mansa,
Uma linda amendoeira adolescente.
Era a mais rútila e íntima esperança...
Cresceu... cresceu... e aos poucos, suavemente,
Pendeu os ramos sobre um muro em frente
E foi frutificar na vizinhança...
Daí por diante, pela vida inteira,
Todas as grandes árvores que em minhas terras,
Num sonho esplêndido semeio,
Como aquela magnífica amendoeira,
Florescem nas chácaras vizinhas
E vão dar frutos no pomar alheio...
Raul de Leoni
Ingratidão é o fruto que mais se produz nesse tempo de ” velocidade” que vivemos, infelizmente!
ResponderExcluirLindo poema, Ivaldete!
ResponderExcluirUm abraço. Tenhas uma boa noite.
Ivaldete
ResponderExcluirVisitar seu blog é sempre uma alegria
pois é um blog cheinho de vida. Já sou seguidora ha muito tempo. Hoje passei para convidar vc para conhecer e se puder seguir meu novo blog
Um grande abraço