mas sonhamos para nos enganar de que somente
o que Deus quiser é que irá acontecer.
Desculpe-me pelos anversos das esperanças.
Agora que te encontrei e não te tenho, sei, eu não te tenho
ainda e não sei se te terei, Deus sabe e me manda – sonhe -
e me engana com a esperança e com os mesmos sonhos de sempre.
É um jeito nobre e magnânimo de me dizer: Não posso.
E eu, entre esta espera e estes sonhos, falo contigo nesta
minha solidão, de Adão. Neste paraíso de música, florestas
e flores e pássaros que voam, revoam e silvam como a me dizer:
Sorria, ela te ouve, mas há a proibição!
Eu só tenho o sonho e a justiça Divina, que não aceita argumentos,
Mas apenas minha postura de espera do momento e resignação, por coisas que também não sei da sua compreensão. Para quê, saber, dirão! Da minha necessidade de amar, me resta a dor... A ESPERA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário